Campeonato Nacional Solo Dance 2011

Não percebo nada das regras na patinagem artística, figuras obrigatórias, diagramas que têm de fazer, etc.
Sou muito "novo" nesse mundo, não conheço os atletas, no entanto, no Campeonato Nacional de Solo Dance 2011, durante o aquecimento dos atletas alguns chamaram-me a atenção, em particular "Sonia Cardoso e Paulo Santos".

Não é por fazer movimentos complexos ou difíceis pois não sei avaliar técnicamente, mas eram movimentos suaves, precisos que fluíam.
Mesmo não sabendo "patavina" disse cá para mim... " tem uma técnica muito boa! Vou ter de filmar!".
Peguei na maquina fotografica que estava adormecida no saco e esperava que esses atletas actuassem e aqui está o que vi.




Sonia Cardoso  conquistou o 1º lugar de Séniores Femininos.

Pena o som não ser grande coisa mas é o que o equipamento e eu conseguimos fazer =)

A classe masculina também não ficou atrás e neste vídeo Paulo Santos que conquistou o 1º lugar de Séniores Masculinos.

Passava as férias a andar de patins em linha!

Com tempo para fazer o que nos dá na cabeça pois estamos de férias, pegamos nos patins em linha e lá nos fizemos à estrada.
O nosso local preferido é a Povoa de Varzim, o passeio é largo e tem alguns espaços para dar asas a imaginação e a paisagem é muito agradável.
Cada vez que patino é uma alegria, não me canso de andar de um lado para o outro em cima destas rodinhas, passava as férias a andar de patins em linha =)
Está previsto realizar provas com patins em linha artísticos "que não são estes que se vê no filme" em Outubro e como tal não podia deixar a oportunidade de treinar um pouco alguns movimentos.



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Pistas de gelo em Portugal ?! Não existe.

Resolvi fazer uma pesquisa sobre a localização de pistas de gelo em Portugal e fiquei "quase" surpreendido.
Durante o ano só existe uma pista aberta, esquecendo aquelas pistas que aparecem no período Natalício.
Existir uma única pista de gelo em Portugal é ... nem comento..
Como estou de férias resolvi localizar o tal "santo graal", este encontra-se no Palácio do Gelo em Viseu.
Preparamo-nos e fizemo-nos à estrada.
Quando chegamos ao Shopping fomos logo para o resto-chão para patinar, sem ligar a qualquer indicação da localização desta.

- Mas a pista não está cá em baixo ?? "Interroguei-me"
- Vamos ver as placas informativas, é mais fácil...3º andar ?! Estranho, mas está bem...

Chegamos ao 3º andar (restauração) que fica junto ao tecto do edifício, tipo acrílico onde o efeito de estufa é notório e vimos a desejada e única pista de gelo em Portugal.
A pista deserta e pequena aclamava por praticantes.
Aproximamo-nos e constatamos que não era mais do que uma poça de agua, não podíamos andar lá, precisávamos de barbatanas e não de patins de Gelo.

Quem se lembrou de por uma pista de gelo na zona da restauração, junto a um tecto de acrílico onde alem do calor, o sol incidia?
Tal génio conseguiu reunir condições favoráveis para um belo lago de patos.
Um dia, quem sabe, Portugal terá uma pista de gelo e poderá proporcionar àqueles que pretendem praticar patinagem artística no gelo a possibilidade para tal, porque actualmente não tem nenhuma.

Andava a procura sei lá de quê, mas tinha a haver com patins em linha e encontrei este texto fantástico que deixo aqui:

A ARTE ZEN DE ANDAR DE PATINS

Autor: Mathias Gonzalez

Andar de patins é como mergulhar no Zen. Primeiro sente-se um pouco de medo, mas aos poucos a sensação de autoconfiança vai se desenvolvendo e perde-se o temor da entrega. Os pés acostumados a pisar firme no chão e dar equilíbrio, se intimidam com as rodinhas de silicone que parecem teimar em derrubar o corpo na primeira deslizada. Não são feitas para aquilo, mas para dar a sensação de leveza aos que se aventuram em andar e correr com elas. Até que o patinador e elas se tornem um só, formando um conjunto harmônico e respeite as imponderáveis leis da física, serão naturais os tropeços e quedas, assim como na vida. O Zen ensina a arte de receber o que a vida traz como experiência, usando os eventos inesperados e indesejados para o auto-aperfeiçoamento. Patinar, ensina que cair não é fracassar, mas aprender a manter-se em equilíbrio, aperfeiçoar-se para seguir em frente. Pode ser que o patinador se machuque aqui ou ali numa manobra mais arriscada -  o Zen ensina que não se deve ir além dos próprios limites, mesmo que esses pareçam ilimitados e adverte que é necessário aprender-se a engatinhar para depois andar; andar para depois correr e só então aprender a voar. Manobras arriscadas sobre patins só podem ser feitas por quem já domina a arte de patinar. O Zen ensina a cultivar a paciência para se construir uma muralha, um edifício, um objetivo por mais difícil que possa parecer. A postura das pernas ligeiramente flexionadas para trás, os braços levemente distendidos ao logo do corpo dão ao patinador estabilidade esperada para que os pés sobre as rodinhas deslizem sem esforço pela pista lisa e sem empecilhos. Apesar disso, os obstáculos existirão e uma simples pedrinha poderá travar os patins desgovernando o corpo e levar à queda.



É fundamental manter o corpo relaxado, pois a tensão e a rigidez superestimarão o medo de cair e apressará a queda. Cair para frente, nunca para trás, advertem os patinadores experientes; mas se de todo isso for impossível, deve-se cair com as nádegas no chão, buscando o apoio das mãos e do braço, a cabeça deve ser de todo modo protegida. O Zen ensina proteger a essência, a integridade do caráter, os quais devidamente protegidos reerguerá o ser intacto mesmo que possa estar ferido por fora. Importa a essência. Patinar, ensina como o Zen a arte de vencer obstáculos, cair e levantar, caminhar e voar, respeitar os limites e desafiá-los quando preparado. Patinar e Zen, ensinam a arte de viver.



O patinador experiente poderá levitar sobre as pistas, sentindo o vento no rosto, saboreando a vitória de superar suas limitações redescobrindo seu próprio Zen interior.
http://www.artigonal.com/esportes-artigos/a-arte-zen-de-andar-de-patins-348583.html